Para os católicos, o Domingo é dia de missa. Ora a missa serve para quem quer assistir à mesma. Ele há católicos que vão à missa todos os Domingos e há-os que vão de vez em quando. Há-os que durante anos não vão. Adiante. Na minha qualidade de católica, vou à missa. Se e quando me apetece, sendo que me apetece na grande maioria das vezes mas se não me apetece, não vou, facto que não faz de mim menos católica. A fé não tem termómetro. O que tem termómetro é a minha paciência. A missa que frequento, por acaso desde tenra idade, tem nos dias que corre um padre que sabe falar e uma missa especial para crianças, ou seja, no fim da celebração, lá vão eles ter com o Padre para receber um desenho e estarem ali um bocadinho com ele. Dá-se o caso de, como é para as crianças, toca de levar a ninhada toda, munida de mochilas, caixas de carimbos, estojos com lápis e cadernos de colorir. Aquilo parece um atelier da Gulbenkian. E eu pergunto-me se é assim que se ensinam as criancinhas a estar na missa. Era assim: a mãe ou o pai iam e o outro ficava em casa com parte do gang. Simples. Conclusão? Percebe-se que haja quem embirre com certos católicos. Quanto a mim, tenho dois filhos que sabem estar na missa. E bem. É falta de modéstia da minha parte, talvez mas é motivo de orgulho e nos dias que correm, há que enaltecer as coisas boas. É Domingo e nem tudo o que respiramos são finanças....
2 de novembro de 2008
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2 comentários:
Engraçado... Minha mãe sempre se orgulhou do mesmo e pelos mesmos motivos. E também nunca teve modéstia para isso. Adoro pais que se orgulham dos filhos e, pricipalmente, que não escondem isso de ninguém. Beijos à família toda.
Estes sobrinhos são a maior riqueza.
:-)
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