21 de janeiro de 2013

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Mais uma, também atrasada.
As resistências baixam e parar é mais complicado.

19 de janeiro de 2013

O cabo

A viagem é tão árdua que mal dei pelo cabo. Passou, cheio de tempestade. O físico foi mais afoito que eu. Havia barulho, gritaria, um mar agitado. O monstro não é imaginação literária do tempo da nau. Existe e tem força. Gostava de o ter visto mais fraco mas não foi possível. Olhei-o contudo nos olhos, não lhe quis mostrar fraqueza. Medo tenho. Fraqueza não posso ter. Tenho a mesma fé do físico, na ciência e nas pessoas. Muito mais do que no Deus que afinal é o mote moral destas viagens que espalham a fé de Portugal até ao Oriente. Mas mais uma vez, a minha incursão é diferente da deles, até nisso. O cabo passou. O monstro existe, a viagem continua. 

Apontamento sérvio

As trocas de ideias cientificas, ensinou-me a experiência familiar, no seio da qual a Ciência me foi incutida, trazem amigos. Adoptei o sistema. Vejo nos pares internacionais, quando sim, amigos científicos cujos conhecimentos, vivências e culturas se revelam ora caricatas, ora fascinantes. Da Sérvia, de Belgrado, chegaram-me palavras abaixo transcritas. Simples, incisivas, energéticas, desprovidas de reliogiosidades, lamechices ou quaisquer resquícios de negativismo. Apenas transmissão de força. É fundamental à viagem e vem de quem, sem que eu soubesse, é um companheiro da minha guerra. Já esteve nela e nas do seu país. Um cientista que sabe que o que não nos mata, nos vai tornando mais fortes.

"Dear M, HANG IN THERE, YOU CAN DO IT!"