20 de novembro de 2009

Tenho dito

Asneiras. Muitas. Senão, vejamos. Uma semana em casa com os dois (sem ir ao emprego, entenda-se) com uma suposta gripe A. Uma semana de normalidade. A semana seguinte com a mais nova e casa com.... ah! Exacto. Uma suposta (desta feita em tudo semelhante) gripe A. E uma semana em casa sem ir ao emprego, entenda-se. Hoje, depois de uma semana de normalidade, febre nocturna do mais velho. Debaixo do duche, juro que disse - ou pensei - uma grande asneira. Resultado: contornei a questão. É que agora as crianças a fungar assemelham-se a leprosos medievais e não vá isto ser uma.... suposta Gripe A, levei-o para o trabalho. Resolvido. Eu trabalhei, ele secou, trouxe trabalho para casa. Obrigações profissionais (aquelas que não podem ser impedidas pela tal da Gripe A) obrigam-me a ir a um cabeleireiro para perder o aspecto de mãe-anti-gripe-A-e-outras-maleitas e ele vai comigo. E já lhe passou! Será psicológico? Talvez. Mas fica de resguardo no fim de semana, não vá eu ter que estar outra semana em casa, sem ir ao meu emprego, por causa de uma suposta... gripe A. Junte-se (sim, ainda não acabei) uma hora diária de trabalhos de casa com a mais nova, que de tanto falar e sociabilizar está com um ritmo de trabalho mais lento, que me deixam derreada. Bem feita, que ninguém me mandou dar trabalho à minha mãe....

Assim sendo, estou a precisar de uma folga, não do meu trabalho intensivo de mãe mas da suposta terapêutica e análise sintomatológica dos sinais epidémicos da suposta... Gripe A, que é para ver se me consigo dedicar a fundo ao meu trabalho, que se espera complicado, pese embora aliciante, nos tempos que se adivinham. Tenho dito.

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