31 de janeiro de 2012

Quando for grande

Aquela coisa de se pensar como teria sido se em vez disto tivéssemos optado por aquilo, no âmbito da escolha profissional, calha-nos a todos. Trata-se de um exercício estupidificante e inútil mas também da estúpidez e da inutilidade vive o homem. E a mulher. Estava há dias a pensar o que achei que seria um dia e não fui. Comecei por querer ser veterinária, passou-me pela cabeça ser hoteleira, durante anos e até ao limite achei que ia ser advogada e fui sempre peremptória ao afirmar que nunca teria jeito para dar aulas. Curioso. Sempre que entro numa farmácia penso que teria gostado de ter um daqueles estabelecimentos cheios de frascos. Tenho pena de não ter aprendido a tocar saxofone mas nunca tive disciplina para a música e sempre detestei desporto, embora tenha pena de não ter insistido no ténis. Ler, sempre gostei. Talvez a minha disciplina esteja aí. Somos acima de tudo aquilo que nos habituaram a ser.

2 comentários:

Baco disse...

Diz-se muitas vezes que nos arrependemos mais do que não fazemos do que aquilo que fizemos. Já não estou tão certo, se bem que fazer continuo a achar melhor fazer que não fazer (desde que eu não me levante do sofá). Numa revisão do passado, concluo que as circunstâncias não se alteravam, pelo que faria as mesmas escolhas outra vez. Porque o "se tivesse vinte anos..." é uma questão em forma de "se o meu avô não morresse, ainda hoje era vivo". Mas reconheço que este ponto de vista tem a desvantagem de ser acomodatício. Olha, pronto, é. E o que é que vou fazer agora?

Anónimo disse...

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