Contrariando preocupações de teor científico, entregando-me à futilidade, decidi, não abandonando o Happy, que continua como preferência nº1, inovar no perfume. Depois de levar a senhora da perfumaria ao desespero, depois de cheirar quase todos os frascos da loja... inovei. Isto porque sou capaz de fazer uma cronologia da minha existência com cheiros. Os meus e os dos outros. Lembro-me de todos os perfumes que usou a minha mãe, o meu pai, a minha irmã (o meu irmão nunca usou perfumes na vidinha dele), há anos e anos atrás. Lembro-me de todos os que usei. Quando. Onde. Muitos foram deixados de lado porque me lembram enjoos de gravidez. Acho até que sou capaz de identificar o estado de espírito matinal do Pai só pela selecção da vasta gama olfactiva que mora na sua prateleira do wc. Hoje tive a tentação de trazer um ou outro que usei e de que gosto mas decidi que há alturas na vida em que um cheiro novo é imprescindível, nem que seja para daqui a uns tempos o identificar com esta fase e nunca mais o usar. Mas este cheirou-me bem, o francês é a minha segunda língua e eu estou a precisar de muita, muita chance. Talvez seja um bom sinal ter tropeçado nele?
26 de setembro de 2007
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