27 de novembro de 2008
25 de novembro de 2008
Larguem lá o "molotoff"
Diga-se que nunca gostei de cozinhar mas tenho algum prazer na confecção de sobremesas. A minha amiga Ana Catarina trouxe-me, numa troca de mimos, uma receita, um bolo e um upgrade na minha vontade de fazer bolos, bem como uma excelente recomendação blogueira relacionada com a arte de cozinhar. A partir daí, todo um mundo de blogues de mães de família dedicadas freneticamente à culinária se abriu aos meus olhos e trouxe-me à lembrança o fenómeno "molotoff".
Tive sempre uma péssima reacção ao dito. É feio, besuntado, foleiro e ainda por cima aparece invariavelmente depositado num trambolho branco de plástico que o ampara, não o deixando perder o "molhinho" acastanhado e insípido. Ora como sou portuguesa de gema, das que gostam de ouvir o Fado que é Fado, em cuja estante de livros mora um galo de Barcelos, das que aperciam a filigrana (haviam de ver o coração em filigrana da minha amiga Sofia...), das que gostam da aletria cortada com faca, das que repiram fundo perante uma encharcada de ovos, das que gostam de vinho do Porto, do majerico, da sardinha assada, da queijada de Sintra, do bolo de mel da Madeira e de tantas outras coisas que fazem deste canto à beira mar plantado uma maravilha da existência, não percebo, não percebo mesmo, o porquê da psicose do "molotoff". Pratiquem até a mousse de chocolate das caseiras "de pacote", desenvolvam o Abade de Priscos, trabalhem o Flan (que, a propósito, se faz sem leite condensado), dêem preferência ao leite creme mas por favor larguem o "molotoff".
E já agora, se a ideia é aproveitar as claras, façam bolos com elas. Ficam maravilhosos e vão bem com o cafézinho.
Tive sempre uma péssima reacção ao dito. É feio, besuntado, foleiro e ainda por cima aparece invariavelmente depositado num trambolho branco de plástico que o ampara, não o deixando perder o "molhinho" acastanhado e insípido. Ora como sou portuguesa de gema, das que gostam de ouvir o Fado que é Fado, em cuja estante de livros mora um galo de Barcelos, das que aperciam a filigrana (haviam de ver o coração em filigrana da minha amiga Sofia...), das que gostam da aletria cortada com faca, das que repiram fundo perante uma encharcada de ovos, das que gostam de vinho do Porto, do majerico, da sardinha assada, da queijada de Sintra, do bolo de mel da Madeira e de tantas outras coisas que fazem deste canto à beira mar plantado uma maravilha da existência, não percebo, não percebo mesmo, o porquê da psicose do "molotoff". Pratiquem até a mousse de chocolate das caseiras "de pacote", desenvolvam o Abade de Priscos, trabalhem o Flan (que, a propósito, se faz sem leite condensado), dêem preferência ao leite creme mas por favor larguem o "molotoff".
E já agora, se a ideia é aproveitar as claras, façam bolos com elas. Ficam maravilhosos e vão bem com o cafézinho.
24 de novembro de 2008
Privilégios
23 de novembro de 2008
17 de novembro de 2008
12 de novembro de 2008
Salva pela radiola
- Mãe!
- Sim, filho.
- Hoje dei o sistema reprodutor.
- Muito bem, filho.
- Não percebi muito bem mas hei-de perceber. Só as senhoras é que têm bébés, certo?
- Certo mas a semente vem do pai.
- Foi essa parte que não percebi. Como é que a semente vai para a mãe? Não percebi.
- Ora bem, é uma boa pergunta....
- Mãe, ponha a música mais alto!!!!!
- (Uffff....)
- Sim, filho.
- Hoje dei o sistema reprodutor.
- Muito bem, filho.
- Não percebi muito bem mas hei-de perceber. Só as senhoras é que têm bébés, certo?
- Certo mas a semente vem do pai.
- Foi essa parte que não percebi. Como é que a semente vai para a mãe? Não percebi.
- Ora bem, é uma boa pergunta....
- Mãe, ponha a música mais alto!!!!!
- (Uffff....)
8 de novembro de 2008
E começou...
A bendita musiquinha de Natal, em todo o lado, a toda a hora...Deprimente, mesmo deprimente.
2 de novembro de 2008
Porque é Domingo...
Para os católicos, o Domingo é dia de missa. Ora a missa serve para quem quer assistir à mesma. Ele há católicos que vão à missa todos os Domingos e há-os que vão de vez em quando. Há-os que durante anos não vão. Adiante. Na minha qualidade de católica, vou à missa. Se e quando me apetece, sendo que me apetece na grande maioria das vezes mas se não me apetece, não vou, facto que não faz de mim menos católica. A fé não tem termómetro. O que tem termómetro é a minha paciência. A missa que frequento, por acaso desde tenra idade, tem nos dias que corre um padre que sabe falar e uma missa especial para crianças, ou seja, no fim da celebração, lá vão eles ter com o Padre para receber um desenho e estarem ali um bocadinho com ele. Dá-se o caso de, como é para as crianças, toca de levar a ninhada toda, munida de mochilas, caixas de carimbos, estojos com lápis e cadernos de colorir. Aquilo parece um atelier da Gulbenkian. E eu pergunto-me se é assim que se ensinam as criancinhas a estar na missa. Era assim: a mãe ou o pai iam e o outro ficava em casa com parte do gang. Simples. Conclusão? Percebe-se que haja quem embirre com certos católicos. Quanto a mim, tenho dois filhos que sabem estar na missa. E bem. É falta de modéstia da minha parte, talvez mas é motivo de orgulho e nos dias que correm, há que enaltecer as coisas boas. É Domingo e nem tudo o que respiramos são finanças....
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