Há quem diga que não há bons jovens actores em Portugal. É mentira. Veja-se a Sandra Barata Belo, o António Pedro Cerveira, o André Maia ou a Carla Chambel em Amália. Pudessem fazer mais cinema e menos novelas e já não se diria que não há bons (e muito bons) jovens actores em Portugal. Amália vale a pena. O problema é que todos os portugueses de sucesso, que levaram para fora o que está cá dentro, sofrem do mesmo problema: despertam ódio ou amor. Não têm meio termo. E assim, com este filme, se mostra a vida de uma mulher normal que deu incondicional e indiscutivelmente à cultura portuguesa. Goste-se ou não.
10 de dezembro de 2008
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4 comentários:
Tenho que ir ver... Falta-me coragem e a desculpa é sempre o tempo, pra variar... Os problemas no trabalho em pleno Natal também não ajudam. É a vida. Beijinhos a todos
Confesso que nunca fui fã desta senhora...pelo que o filme lá passará sem que eu o veja. Gostos....beijinhos
Não esquecer também o grande trabalho de Ana Padrão, como mãe de Amália.
O filme é interessante, bela fotografia, mas compreendo algumas críticas que consideram que a história está muito centrada na vida amorosa de Amália e não acompanha muito a sua carreira.
Mas, caramba, não esqueçam quem é o realizador...
É o mesmo do "Crime de Padre Amaro" que lançou a Soraia Chaves como sex symbol.
O balanço, em geral, é positivo, mas com tanto rigor na caracterização da Amália jovem, óptimo trabalho, quase borraram a pintura com a Amália em Nova Iorque, à beira do suicídio...
Amália, até morrer, foi sempre uma mulher bonita e não é isso que esta parte do filme mostra...
Como biografia, no género, recomendo também "La Vie en Rose", com uma sublime Marion Cottilard a fazer de Edith Piaf.
As divas nunca morrem, porque delas nunca nos esquecemos...
completamente de acordo. fiquei sem ar com os momentos "amália-ricardo espirito santo". e que realização!
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