27 de maio de 2010

Eu não estou aqui

Eu estar aqui é sinal de uma qualquer sintomatologia mental. Porque eu estar aqui debaixo deste tempo depressivo, acompanhada destas dores de cabeça e a trabalhar num assunto que ainda por cima está de acordo com a minha incapacidade de escrever momentânea, sob a forma de um bloqueio que ainda por cima me faz sentir pouco produtiva, prova que eu não estou aqui. Estou deitada numa espreguiçadeira, porque detesto areia, ouço as ondas do mar a bater na areia e acabei de pedir a um senhor simpático que me traga, por favor, uma caipirinha. Tenho um livro para ler, estou a respirar ar puro e daqui a bocado vou almoçar uma coisa qualquer para a qual não tenho imaginação porque pensar em comida dá-me trabalho.
Portanto, eu não estou, definitivamente, aqui.

8 comentários:

Carla Ferreira de Castro disse...

Porque não vais para lá? Para a espreguiçadeira...SE trocares a caipirinha por gim, ofereço-te um (Hendricks ou Tanqueray) ao fim do dia, enquanto vemos os kids a brincar... O que me dizes...

Carla Ferreira de Castro disse...

leia-se gin que este não é da loja do chinês (é da loja espanhola do el corte inglés)

Ouriço disse...

Olha que estou capaz de aparecer!

Baco disse...

A menina tem muito sítio para onde pode ir, graças a Zeus.

Ouriço disse...

Tenho! Estou aliás a planear uma ida ao ALENTEJO para visitar uns amigos que cultivam hortas e jardins!

Baco disse...

Do que conheço desses amigos, param com a horta, o jardim e, pasme-se, os blogs quando lá for. Esta dos blogs, no entanto, não tenho tanto a certeza.

Ouriço disse...

Isso acho bem até porque continuo curiosa quanto àquele projecto da Bíblia.

No entanto, julgo que, caro Baco, me compreende bem quanto a estar ali a pensar numa espreguiçadeira à beira mar, num gin chez Cuga ou naquela encharcada chez amigos alentejanos, certo?

Baco disse...

Compreendo, jovem amiga, com a maior facilidade!

O projecto da Bíblia??? Ah! Já sei. É comprido... Mas, como dizia Lao-Tsé, ou outro que o valha que vivia naquelas bandas, uma caminhada de mil quilómetros começa com o primeiro passo. Chegar ao fim é que não está garantido.