Se hoje Saramago se encontrar com Egas Moniz, na imensidão da vida, talvez conversem, talvez discutam política, talvez embirrem um com o outro. Foram dois homens. Foram dois prémios. Se hoje lembramos que Saramago defendia a importância das ideias, talvez conversem a propósito de que sim, ambos tiveram ideias. Porque ter boas ideias, em nome da Ciência e da Literatura, seja por que via for, não é nenhuma evidência. Neste país, este que hoje conhecemos e neste onde hoje vivemos, Moniz e Saramago foram marinheiros na nau das ideias e sim, avistaram o Oriente que tantas glórias trouxe a Portugal. E por isso sim, enalteça-se, faça-se luto. Leia-se. Saramago foi português.
18 de junho de 2010
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