Aquela coisa de se pensar como teria sido se em vez disto tivéssemos optado por aquilo, no âmbito da escolha profissional, calha-nos a todos. Trata-se de um exercício estupidificante e inútil mas também da estúpidez e da inutilidade vive o homem. E a mulher. Estava há dias a pensar o que achei que seria um dia e não fui. Comecei por querer ser veterinária, passou-me pela cabeça ser hoteleira, durante anos e até ao limite achei que ia ser advogada e fui sempre peremptória ao afirmar que nunca teria jeito para dar aulas. Curioso. Sempre que entro numa farmácia penso que teria gostado de ter um daqueles estabelecimentos cheios de frascos. Tenho pena de não ter aprendido a tocar saxofone mas nunca tive disciplina para a música e sempre detestei desporto, embora tenha pena de não ter insistido no ténis. Ler, sempre gostei. Talvez a minha disciplina esteja aí. Somos acima de tudo aquilo que nos habituaram a ser.
31 de janeiro de 2012
30 de janeiro de 2012
Momento Beattle do dia
Eu nunca tropecei no Elvis e, a ter um momento "aí credo é o meu ídolo", teria que tropeçar, sei lá, nos Génesis, nos Supertramp ou noutra coisa qualquer. Imagino que um Elvis ou um Beattle desse ataques de histeria mas pronto, não sou de ídolos, sou mais de admirações pessoais. Não sei que diria Freud disto mas também não me interessa. Outros 500 são as referências da profissão (que não é bem minha, adiante que isto não é fácil de explicar). Pois hoje tive que dizer três coisas seguidas sentadinha ao lado de uma dessas figuras, que afinal fala, ri e é de uma simpatia que nunca poderia imaginar. Ora tremi, disse as tais coisas um pouco a medo, não fosse sentir-me uma histérica perante o Evis e safei-me. Foi o momento Beattle do dia!
26 de janeiro de 2012
17 de janeiro de 2012
16 de janeiro de 2012
Coisas que não se devem perder
Ontem, um par de amigos foi lá jantar a casa e a minha filha, com 8 anos despede-se assim para um deles que não via desde o verão: "boa noite, gostei muito de o ver, venha mais vezes!". Pronto, isto vem de alguém que há uns anos chamou "Mónica Luisa" à Mona Lisa....
13 de janeiro de 2012
Sexta feira 13
Eu não acredito nessas coisas mas não de deixa de ser estranho que logo hoje eu tenha ficado sem bateria no carro, dentro de um parque de estacionamento.....
10 de janeiro de 2012
De repente fez-se luz.....
Hoje ouvi em directo do Alentejo um comentário que me deixou a pensar. A menina nunca mais escreveu no blog. Oh Diabo, de facto, tenho descurado isto. Basicamente descurei para nao ter a tentação de ter aqui verborreias que afinal de contas nao se prendem com crises.... A vida tem esta capacidade de nos pôr à prova. De repente, lidar com um pais em crise é tremendo, lidar com gente mesquinha é tremendo, lidar com a nossa capacidade de lidar com o que é desconhecido é tremendo. E de repente, urge passar por cima do menos bom e olhar para o melhor. Já fiz isso várias vezes e o fascínio disto está aí. Afinal, há sempre alguma coisa que nos faz relativizar menos bem e mais devagarinho. Ainda bem. Porque depois há o imutável. Os amigos, os pilares, o conselho certo, a familia. Cá vai um post para as estrelas que tão bem se olham do Alentejo e que provam quão pequeno tudo isto é - a Terra, os outros, o insignificante e quão grandes são os que nos rodeiam. Bom Ano.
7 de janeiro de 2012
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