Os Monty Python são inimitáveis, é certo. Mas são inspiradores. Muito inspiradores. Inspiraram cinco actores portugueses, que, pelo que li aqui e alí, já foram criticados de diversas formas. Eu vi, ri-me a bom rir, até às lágrimas. A prestação é boa, é acima de tudo uma homenagem à inspiração. O Miguel Guilherme, do qual sou fã (lembram-se do Gauguin a conversar com o Boticelli, num velho programa do Herman?) continua extraordinário. O José Pedro Gomes, idem, o enorme Bruno Nogueira sabe-se portar muito bem em palco, o António Feio continua do melhor e o Jorge Mourato é um piadão. Gostei muito. Prefiro os espaços de teatro tradicionais mas gostei de conhecer o Casino de Lisboa. A senhora que estava sentada ao meu lado não foi capaz de rir uma única vez. Bem aventurados os bem humorados. Always look on the bright side of life, dizem eles, o lado fixe da vida.
30 de setembro de 2007
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4 comentários:
Olá, Ouriço! :)
O blog está muito bonito! Parabéns!
Ainda não vi. A minha filha também quer muito ver. Gostei de saber da tua apreciação. Adoro os Monty Phyton!
Beijinhos e bom domingo!
Obrigada Ana.
Vale a pena ver!
bjs
Monty Phyton por cinco dos nossos melhores actores só pode ser um must.
Quanto à senhora que não riu uma única vez, das duas uma: ou era surda, ou pior, lerda!
É que o Humor, assim com H grande, é um "barómetro" de inteligência, pois o tempo de reacção a uma boa piada pode "medir", a "olhómetro", o QI do espectador.
É claro que há sempre uns batoteiros que "se riem à boleia dos outros", para não passarem por parvos, como no famoso poema "No combóio descendente de Queluz à Cruz Quebrada, vinha tudo à gargalhada. Uns por ver rir os outro, outros sem ser por nada."
Em suma: "Pérolas a porcos"!
Cá em casa, este continua a ser o filme de Natal! ;)
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