27 de fevereiro de 2010
21 de fevereiro de 2010
11 de fevereiro de 2010
BN
Ninguém me encomendou uma ode à Biblioteca Nacional mas parece-me a mim importante fazer o elogio de uma coisa que funciona. Eu conheço a BN há bons anos. O segurança é simpático (na maioria dos casos), o multibanco tem dinheiro, há uma máquina de troco, o estacionamento tem um preço simpático, o sistema automático de requisição é eficaz e rápido, as casas de banho são limpas, o café é óptimo, o senhor das fotocópias é eficiente, a varanda das cadeiras de verga (que infelizmente já não tem vista para a relva porque o edifício está a ser aumentado) é grande e arejada, servindo de "fumoir" e de atendedor-de-telefones e outros afazeres. A BN tem silêncio apesar dos teclados a funcionar, tem gente a trabalhar em nome as suas investigações que levam ao saber, seja ele qual for, tem livraria e melhorou muito nos últimos tempos. E numa altura de pessimismo, em que tudo vai mal e tudo funciona tristemente eu hoje venho aqui enaltecer um dos meus sítios preferidos em Lisboa, porque o exercício do elogio é cada vez mais raro. E porque sim.
10 de fevereiro de 2010
O meu (temporário) carro amarelo
Guiar um carro amarelo (amarelo mesmo amarelo) tem destas coisas: Motoristas da Carris que olham para mim com ar solidário (aquilo parece um smart da Carris), gente nos carros atrás a gargalhar (ainda por cima com gargalhadas vindas de um golf azul escuro, que é a bem dizer a minha curta ambição automóvel desde sempre), o pai a chegar à garagem e a gritar "aahhhhh é meeeesmo a m a r e l o!!!!!", pessoas nas passadeiras a rir para mim (coitadinha, comprou um carro amarelo...), os meus dois filhos todos contentes porque se sentem no carro no Noddy, o senhor da segurança do sítio onde trabalho a balbuciar um "pois... então este é novo?..." E eu, contente porque não ando a pé, agradecida a quem me emprestou com boa vontade um carro amarelo.
8 de fevereiro de 2010
Catrapum!
O resultado de um acidente de carro, um pequeno acidente de carro, resulta sempre numa enorme chatice, que se segue a um enorme susto. A seguir ao "catrapum" do encontro entre duas chapas, é preciso chamar a polícia, reconhecer a culpa (que no caso foi minha) preencher a declaração amigável, ir apanhando chuva, tirar coisas do carro, contactar a oficina (que no meu caso foi contactada por uma amiga que fez o favor de me dar uma ajuda), conversar com o senhor agente, etc. Depois, é preciso falar a Seguradora, a oficina e o perito. Todo um processo altamente facilitado quando se lida com gente civilizada. Começando pelo senhor do outro carro, passando pelo agente da autoridade (espantado com tanto civismo, nas palavras do próprio), pelo senhor do reboque (uma figura cuja descrição daria um post), pelo senhor da oficina, esse sim, um mestre no bom profissionalismo e simpatia e acabando no atendimento do seguro, posso reconhecer que o meu acidente de carro até resultou, humanamente, numa experiência positiva, apesar de ter visto o meu carro deitado abaixo. A complicação de viver sem um carro vai ser melhorada amanhã, dia a partir do qual passarei a conduzir um igual ao meu, em amarelo, o que vai ser também uma experiência engraçada.
2 de fevereiro de 2010
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