8 de fevereiro de 2010

Catrapum!

O resultado de um acidente de carro, um pequeno acidente de carro, resulta sempre numa enorme chatice, que se segue a um enorme susto. A seguir ao "catrapum" do encontro entre duas chapas, é preciso chamar a polícia, reconhecer a culpa (que no caso foi minha) preencher a declaração amigável, ir apanhando chuva, tirar coisas do carro, contactar a oficina (que no meu caso foi contactada por uma amiga que fez o favor de me dar uma ajuda), conversar com o senhor agente, etc. Depois, é preciso falar a Seguradora, a oficina e o perito. Todo um processo altamente facilitado quando se lida com gente civilizada. Começando pelo senhor do outro carro, passando pelo agente da autoridade (espantado com tanto civismo, nas palavras do próprio), pelo senhor do reboque (uma figura cuja descrição daria um post), pelo senhor da oficina, esse sim, um mestre no bom profissionalismo e simpatia e acabando no atendimento do seguro, posso reconhecer que o meu acidente de carro até resultou, humanamente, numa experiência positiva, apesar de ter visto o meu carro deitado abaixo. A complicação de viver sem um carro vai ser melhorada amanhã, dia a partir do qual passarei a conduzir um igual ao meu, em amarelo, o que vai ser também uma experiência engraçada.

3 comentários:

Carla Ferreira de Castro disse...

Gosto do amarelo (agora só comento à FB!!!)É como guiar um pudim (e NÓS que ADORAMOS pudim, não é minha boa amiga;))))

Ouriço disse...

É como guiar uma espécie de smart da carris. Parece que estou a guiar a torradeira que me deste de presente de casamento. Toda a gente olha para mim "olha a aquela foleira foi comprar um carro amarelo!!!" Um destes dias vou-te buscar para passares uma vergonha!

Maria Eduarda Colares disse...

E se por acaso o catrapum for da responsabilidade de uma viatura do exército, então a saga promete durar mais, francamente mais, de 1 ano! A minha filha anda há uns bons 13 meses ou 14 à espera de uma resposta do ME. Porque as viaturas do exército não têm seguro (parece que travões também não) e o rapaz "coitado, não pôde fazer nada..." (ela é uma moça compassiva)a não ser... bater, pois claro! E agora, quem paga?
Já agora: um carrinho amarelo é fofo... beijinhos.