29 de dezembro de 2012

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A oitava paragem foi atribulada. Atrasou-se. As raízes não estavam em condições e o marinheiro também não. Acabou, dizem, por se fazer algures entre o Natal e o fim deste ano de má memória mas nisto da viagem não há natais nem mudanças de ano. São pormenores sem importância e o que interessa é navegar. Os meus continuam firmes. Aqui o marinheiro está cansado. O físico, como sempre, mantém a boa forma e o comandante enche-se, com ele, das forças necessárias para a passagem das Tormentas que está a dias de distância. Nunca o norte de África pareceu a ninguém tão extenso mas a minha carta de marinhar é árdua, daí a demora.

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