Dia 28, no Pavilhão Atlântico.
31 de março de 2008
28 de março de 2008
Boston Legal
27 de março de 2008
26 de março de 2008
Há um ano, foi assim.
Foi praia, foi descanso, foi ambiente, foram siris, foram tartarugas, foi descomprimir, foi rir, foi música, foi sol, foi céu, foi mar, foram as pessoas, foi uma referência colectiva, foi um presente de Natal inesquecível, foi um país que é uma lição de vida por transmitir e ensinar a simples alegria de se ter o dom da vida, foi bom, foi muito bom.
24 de março de 2008
Ele chegou!
Na volta, depois de dez dias de sossego e muita leitura, importa trazer a notícia esperada. O meu Vaio, finalmente, está de volta. Aguarda em cidade próxima, quietinho dentro de uma caixa. Amanhã regressa a casa, são e salvo (espera-se). O Vaio ressuscita ao fim de um mês, nem mais, em menos!
14 de março de 2008
13 de março de 2008
Bonito
Bonito, bonito, é que o pagamento do meu Vaio, que correspondia a uma quantia astronómica, diminuíu para menos de metade. Pois é. O pai diz que eu tenho jeito para o negócio e vai-se a ver, devia fazer disto profissão. Deste modo, a peça chega a 24, há que contar com mais seis dias para trabalho e transporte e as minhas finanças não ficam assim TÃO doentes.
12 de março de 2008
Não resisto
Depois da Cuga, depois do pai, eu.
Desculpa Cuga mas não resisto.
Vai ser o melhor Festival da Canção de sempre.
Desculpa Cuga mas não resisto.
Vai ser o melhor Festival da Canção de sempre.
11 de março de 2008
Do perdão
Um programa de dedicado à capacidade de perdoar. Casos incríveis de pessoas seriamente feridas, em experiências de quase-morte, que perderam a capacidade de viver como antes e que tiveram a grandiosidade de perdoar. São heróis. Pois são. Podemos levar a pancada e viver com ela mas é bem mais fácil carregar os efeitos da pancada se tivermos quem culpar. Se tivermos quem não perdoar. E depois, é viver no rancor. Quantas vezes, quantos de nós, levam a vida com preocupações de nada. O que disse uma mentira há seis anos, o outro que traíu a nossa confiança o ano passado, a tal que ficou com o que não devia ter ficado, aquele que teve uma prestação mais ou menos feliz, a tal que devia ter feito e não fez, já para não falar do outro que existe e não devia existir. Pois. Nada disso atenta contra a nossa vida. Nada disso derruba a nossa existência. Se tivéssemos todos a capacidade de perdoar, de olhar para a frente em vez de olhar para trás, de encarar o amanhã sem remoer o que já aconteceu, talvez tudo isto fosse mais saudável. O passado é um legado, não é um oráculo. O futuro, o devir, esses sim, podem ser melhorados. O resto, não é nada. E saber perdoar sem reservas, essa sim, é uma enorme virtude. Rara. Muito rara.
10 de março de 2008
Exacto!!!
É que a peça em falta, que é um monitor inteiro, só estará disponível no dia 24 de Março. Exacto!! Desta vez, fruto de um tratamento terapêutico que fiz no sábado (não, nem fui ao médico, nem estou medicada), consegui, com muita calma, expôr as minhas ideias. E assim se fica, entre mês a mês e meio, sem computador. Fazendo as contas entre o preço pago pelo pai no Natal e o preço pago por mim na Páscoa, para a próxima rezo-lhe uma intenção e vou comprar um novo. Credo...
O menino de Cabul
9 de março de 2008
7 de março de 2008
Vaia-me Deus!
E a saga continua, já no segundo ou terceiro volume. Ligo pela manhã para saber do meu Vaio. Ah e tal porque falta a peça. "Falta a peça? Um monitor?" "Pois, sabe, você importa-se de esperar?" "Você não sei mas eu não me importo, se o senhor não se demorar". Pois. Afinal é o pagamento. Houve um engano no Iva. Foi-lhe debitado, no primeiro pagamento, o valor irlandês e não o português. Raios partam a minha vida.... Passei-me. Fiz as contas. "Ouça, o senhor está-me a querer dizer, que num pagamento de xxx e outro de xxx, o arranjo não avança por uns míseros 4,30 euros? Está a brincar comigo? Tendo eu avisado que o meu Vaio é um instrumento de trabalho?" Primeiro o orçamento, depois a peça, que é claramente uma treta e agora o Iva? Você??? Você não, a senhora. Aprenda comigo que não duro sempre. E respirei. O senhor vai-me ligar a partir da hora x, vai acertar o valor em dívida, vai proceder ao pagamento, vai despachar o arranjo do computador e vaio, vaio.... Vaio. E vaio oferecer-me ou um desconto, ou um acréscimo de 2 meses na garantia. Porque refilar, senhores, às vezes compensa.
E o mais triste, é que como eu sou mulher, num meio onde se fala de máquinas, por duas vezes me tentaram fazer passar por parva. E parece-me que, enquanto se insistir em comemorar o dia 8 de Março, o machismo vai continuar, em determinados meios e cabeças, a persistir. E agora Vaio-me embora trabalhar. Brevemente haverá notícias. Bom fim de semana.
E o mais triste, é que como eu sou mulher, num meio onde se fala de máquinas, por duas vezes me tentaram fazer passar por parva. E parece-me que, enquanto se insistir em comemorar o dia 8 de Março, o machismo vai continuar, em determinados meios e cabeças, a persistir. E agora Vaio-me embora trabalhar. Brevemente haverá notícias. Bom fim de semana.
5 de março de 2008
Elas
(a pensar nelas e na Aurea, hoje em especial)
Chegaram ao posto de trabalho e foram apresentadas como colegas. Tinham exactamente a mesma idade, produção de 1975. "Como está?", "como está?". Identificaram-se mas fizeram cerimónia. Durante muito tempo fizeram cerimónia. Um dia, um terceiro impôs o tratamento por tu. Foi respeitado entre pares mas elas não conseguiram tratar-se por tu. Foi difícil. Demorou uns tempos. Até ao dia em que se decidiu que, em definitivo, não fazia sentido que se tratassem de outra maneira. Falaram. Falaram muito. Trocaram ideias. Trocaram histórias. Trocaram angústias. Perceberam o gosto comum por livros e canetas. Trocaram angústias profissionais. Acompanharam uma gravidez. Viram crescer, dia para dia, uma barriga. Viveram, intensamente, os acontecimentos dessa mesma gravidez. Tanto que era impossível não serem elas para o resto da vida. Foram-se embora. Mantiveram os contactos em conversas mais espaçadas. As angústias da vida uniram-nas. Seguraram-se na passagem da ventania. Ela passou. Elas mantiveram-se de pé. Hoje, saboreiam a brisa. Apreciam o sol, apesar da diferença significativa nos horários balneares. Seguram-se simplesmente para viver. Hoje, quando brincam, esquecem o "tu" e tratam-se como no princípio. Elas existem faz agora uma data de anos.
Chegaram ao posto de trabalho e foram apresentadas como colegas. Tinham exactamente a mesma idade, produção de 1975. "Como está?", "como está?". Identificaram-se mas fizeram cerimónia. Durante muito tempo fizeram cerimónia. Um dia, um terceiro impôs o tratamento por tu. Foi respeitado entre pares mas elas não conseguiram tratar-se por tu. Foi difícil. Demorou uns tempos. Até ao dia em que se decidiu que, em definitivo, não fazia sentido que se tratassem de outra maneira. Falaram. Falaram muito. Trocaram ideias. Trocaram histórias. Trocaram angústias. Perceberam o gosto comum por livros e canetas. Trocaram angústias profissionais. Acompanharam uma gravidez. Viram crescer, dia para dia, uma barriga. Viveram, intensamente, os acontecimentos dessa mesma gravidez. Tanto que era impossível não serem elas para o resto da vida. Foram-se embora. Mantiveram os contactos em conversas mais espaçadas. As angústias da vida uniram-nas. Seguraram-se na passagem da ventania. Ela passou. Elas mantiveram-se de pé. Hoje, saboreiam a brisa. Apreciam o sol, apesar da diferença significativa nos horários balneares. Seguram-se simplesmente para viver. Hoje, quando brincam, esquecem o "tu" e tratam-se como no princípio. Elas existem faz agora uma data de anos.
Pato a lembrar praia
Um restaurante não pensado para turistas, com decoração a preceito e uma chefe meia malásia, meia irlandesa, dedicada à cozinha de fusão, resultou num pão de cebola delicioso, com manteiga sem sal (mesmo como eu gosto), umas entradas muito boas, um maigret de canard com sabor ao cheiro do mar misturado com a areia e o protector solar, ou seja, um pato com o sabor do cheiro da minha toalha de praia - acredite-se ou não, a sensação é essa, o sabor a remeter para a memória olfactiva (se me contassem eu também duvidava) -, indescritivelmente bom, e para acabar um cheesecake de chocolate branco com molho de maracujá, do outro mundo (principalmente para quem, como eu, não é fanático por cheesecake). Em resumo, numa ida a Praga, contactar o Branco & Azul para outros esclarecimentos adicionais.
4 de março de 2008
Viagens
Vale a pena conhecer Praga. Um cidade bonita, que suporta o peso da História. Nós falamos falamos mas não fomos, felizmente, assolados pela II Guerra Mundial para depois, em jeito de consolo, viver anos a fio debaixo das directrizes comunistas. Queixamo-nos muito porque gostávamos de viver (ainda) das glórias dos Descobrimentos e queixamo-nos da Ditadura quando houve outras incomparavelmente piores. Somos o culto do desgraçadinho mas temos sol, mar, peixe e pastéis de nata. Diga-se que os checos não são assim tão antipáticos como os pintam. São só desconfiados, o que é compreensível. Em Praga, vale a pena andar a pé, vale a pena andar com o nariz no ar para ver monumentos que lembram contos de fadas. Vale a pena ver as marionetas, alguma maravilhosamente bonitas. Vale a pena ver (para mim só mesmo ver) os cristais da Bohémia. Vale a pena respirar História e fortalecer, cada vez mais, o respeito que ela merece. Vale a pena descrever, em post próprio, a melhor refeição da minha existência. Vale a pena.
E lá vamos nós
Chegada ontem de fora, aterro hoje no trabalho com a secretária amontoada de coisas para fazer. Eis que, do fundo da minha carteira, ouço o telefone tocar. É um +44. "Olá, queres ver que temos novidades?". Claro que sim. E hoje não estou mesmo com disponibilidade para posts mas "computador oblige". Ora então muito bom dia. Bom dia. Diga. Diga. Não temos boas notícias para si. Você (você é um dos pontos fracos dos meus terminais nervosos) tem que saber que a única solução é instalar um novo monitor. Sim senhor, já calculava. Vamos então proceder ao pagamento. Muito bem. Sabe que os valores alteram com a entrada do mês de Março. Perguntei-lhe, amavelmente, em que língua seria preciso dizer-lhe que não está a lidar com gente estúpida. Calou-se. Porque "o senhor", frizei eu em jeito de contrariar o "você" insistente dele, sabe que o orçamento foi dado há 8 dias e por isso deve ser respeitado. Em resumo? A saga continua hoje no seu dia mais triste, o dia em que a conta, astronómica, é paga. Na quinta feira, ao que tudo indica, regressa a bom porto.
to be continued
to be continued
2 de março de 2008
Apontamentos do exterior
1. Parabéns Pai!!!!!!!
2. Dada a meteorologia local, tive de adquirir, pela primeira vez em largos anos, umas galochas (bendita Zara),
3. Comi ontem o que terá sido o melhor jantar da minha existěncia, cujo pormenor ficará para o regresso,
4. O meu Vaio continua na Alemanha.
2. Dada a meteorologia local, tive de adquirir, pela primeira vez em largos anos, umas galochas (bendita Zara),
3. Comi ontem o que terá sido o melhor jantar da minha existěncia, cujo pormenor ficará para o regresso,
4. O meu Vaio continua na Alemanha.
1 de março de 2008
Ele vaio e já chegou
Directamente do "estrángeiro" para informar que, conforme averiguou o pai, e bem, o dito chegou a bom porto. Bom fim de semana, é o que daqui se deseja.
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