É que hoje pediram-me para assinar a primeira fita da minha carreira e deu-me um gozo descomunal. Vê-los crescer é fantástico. E são estes pequenos nadas que fazem tudo.
28 de abril de 2009
26 de abril de 2009
Us and them
A vantagem de ao longo da vida ter tido a felicidade de raras vezes ter convivido de perto com gente estúpida e completamente desinteressante tornou-me imune a gente estúpida e desinteressante. Com a idade e contra vontade das minhas próprias escolhas é-me difícil ter que conviver, ainda que por instantes breves, com gente estúpida e desinteressante. Quem são? São aqueles que por gosto e não valendo nada que se veja de assim tão extraordinário se apresentam aos nossos olhos cheios de si e completamente desprovidos de humildade ou de qualquer sentido de "saber estar". Cheios de sentido do bem apregoado catolicismo (que talvez seja diferente daquele que eu pratico) apresentam-se, a eles e aos filhos, como se fossem donos do querer e do ser. São portanto diferentes da gente pouco inteligente ou mal criada. São piores, muito piores. E este país de falsas vedetas está apinhado deles. Primeiro irritam-me mas depois fico feliz da vida por não ser como eles. Lembra-me aquela música dos Pink Floyd.... Us and them, And after all were only ordinary men.
20 de abril de 2009
FACP
Parece a outra sigla mas não é. A última palavra não é "científica" mas "piolhosa". Isto para perguntar se alguém me sabe dizer se existe algum organismo de estado que dê bolsas e subsídios para a obtenção, em farmácias, dos produtos que tiram a vida aos piolhos. É que este ano já comprei 3 frascos de panamix (a 21 euros cada), um repele (a 15 euros) e hoje foram mais dois de Nix (12 euros, mais químico - é o desespero). O pior é mesmo o tempo que se perde a fazer aquelas operações. E sem poder dizer coisas feias enquanto se esmigalham aquelas .... com as unhinhas. Valha-me de consolo um fim de semana na lezíria ribatejana e a 4ª temporada da Grey que recebi ontem fresquinha. Apelo assim ao Fundo de Apoio à Comunidade Piolhosa.
16 de abril de 2009
4 de abril de 2009
Novidades frescas com sabor a canela
Acabada de chegar de uma sessão sobre especiarias (há malucos para tudo mas antes isso do que outra coisa qualquer) posso informar-vos que o que andam a comer alegremente nos vossos doces e a usar em frenesim para mexer cafés não é canela. Ah pois é! Trata-se de cássia. Mais acre. Diferente da canela. Até aprendi onde é que se compra canela mesmo. E já não vão do Branco & Azul sem terem aprendido nada. E já agora, Boa Páscoa, que eu por mim vou até ao campo meditar nas especiarias.
2 de abril de 2009
1 de abril de 2009
As minhas queridas veias
"As minhas queridas veias e eu" era coisa que dava quase um ensaio literário. As minhas varizes apareceram com o tempo mas aos 16 o meu pai deu um grito quando reparou na barriga da minha perna esquerda. Toca de ir ao médico nº1. A coisa está mal. Hás-de ter que ser operada mas não é já. Certo. Nunca os meus amigos perceberam porque é que nas saídas à noite, às páginas tantas eu ficava ansiosa por chegar a casa e descansar as pernas. Claro, as dores tinha-as eu. Habituei-me a elas. Na minha primeira gravidez fui brindada com uma maravilhosa tromboflebite. Toca de ir ao médico nº2. A coisa está muito mal mas agora não se pode fazer nada. Mau.... Passado um tempo, o médico nº3 tirou-me as minhas safenas internas, as duas, uma das quais de tão gigantesca teve que sair pelo joelho. Foi bom. Três semanas de molho, "enrolada" numas ligaduras, qual bailarina de cancan. Sem banho, claro. Só daquele de faz de conta. E assim melhorei a minha qualidade de vida e mantive secagens anos a fio. Sou campeã de secagem de varizes. Ontem experimentei o médico nº4. Numa abordagem diferente, parece que afinal não estou assim tão bem como isso. Tenho que manter as que cá ficaram, coitadas. O método, novo para mim, deu-me de oferta uma meia-ligadura que eu tenho impressão que me vai apertar até os neurónios. Vai ficar cá uma semana. E banho, só com muita ginástica acrobática. Mas há-de ser. Para a próxima semana, vou tomar um dos maiores duches da minha vida. E daqui a três semanas há mais. Na outra perna. É desagradável, pois é. Mas afinal, há coisas bem piores.
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