28 de fevereiro de 2008

A saga continua daqui a uns dias

Foi hoje, definitivamente, para arranjo.
Vamos ver se, quando e como volta.
Eu, entretanto, também vou (ou vaio) alí e já volto.
Com notícias frescas do dito, evidentemente.

27 de fevereiro de 2008

Como disse?

Alguém falou num Vaio acidentado por aqui? Como disse? O tal, estragado por acidente, o tal do mea culpa, o tal cujo arranjo vai dalí para aqui em linhas telefónicas? O tal que ía hoje para arranjo? Sim! Esse mesmo. É que não foi para arranjo. Esteve à espera, em cidade próxima, em local de trabalho alheio. E nada. Adivinhe-se! Liguei o tal 808. Hoje, para variar, uma australiana. Como a distingui de uma inglesa, perguntas tu, querida Cuga? À conta do Chase, claro e do Mick St John, meu amigo vampiro, também ele australiano. Bom. Ah porque ele foi recolhido na morada tal. Deixámos a caixa. Ai sim? E uma tal morada fora de Lisboa, onde expressamente pedi que fosse recolhido? Houve um engano, minha senhora. Respiro fuuuuuundo. Como disse? Bla bla bla. Bla bla bla? Então quer dizer, a cobrar, estamos bem, a funcionar, estamos mal? Como disse? Rebentei. Minha senhora, a culpa não é minha. Ah!!!! A culpa então é minha? É minha, de facto (mea culpa), fui eu que estraguei o meu computador. Não se exalte, minha senhora. Como disse? Não se exalte... Olhe, amanhã vão ao sítio combinado, buscar o meu computador, sim? A caixa deixada hoje, juntar-se-á ao meu Vaio. Ficamos assim combinadas. Como disse? Disse que estou cansada do raio da globalização. Lembro-me das vantagens do comércio tradicional. Nada como o Supermanos ou o Arnaldo. É mais caro é, mas o atendimento é personalizado, conhecem-me, tratam-me por "menina" e é só entregar o material no balcão. E falam parcamente comigo ao telefone, apenas quando necessário. Como disse? Tenho dito, tenho.

26 de fevereiro de 2008

25 de fevereiro de 2008

Efeitos da globalização

Ligo o número verde da Vaio. Um cabo verdiano explica-me que tenho que ligar para um 707 para registar o computador. Sim senhor. Atende um espanhol. Registo o dito. Tive um acidente e bla bla bla. Daqui a uma hora ligam-lhe com o orçamento. Sim senhor. Liga um francês com um português macarrónico e que não percebe o soletrar do meu primeiro e último nome. Que língua fala? Francês. Ainda bem, para ver se nos entendemos. E soletro. Ele Percebe. Merci. Au revoir. Estou numa reunião e volto a ligar para agendar a recolha. Volto ao cabo verdiano. A DHL vai buscar o seu computador a casa entre as 9 e as 5. Não estou. Terá de vir ao local de emprego. Sim senhora. O preço? Quanto? Posso voltar a ligar? Sim senhora. Acabo a reunião. Vou lá fora. Não para fumar um cigarro - não fumo. Simplesmente para respirar. É dinheiro. Não é a minha (nossa) saúde. Que se lixe. Partilho instruções com o pai, que, a propósito, foi quem me ofereceu o computador, com tudo o que isso tem implícito. Ligo. É o francês. Ah! A senhora do monitor. Sim senhor. Tento falar e não consigo. Porque isto cansa. Terei de ligar daqui a 1 hora para receber novo número de processo e combinar horas de recolha. Quanto? Muito. Mas afinal é só dinheiro e o dito vai ficar bom. Não volto a ser distraída, não. Em nome da minha saúde financeira. Merde. Viva a globalização. Sim senhor.

A Bimby segundo Pedro Rolo Duarte

"Sobre a Bimby, o robot de cozinha que se tornou “a minha melhor amiga” na cozinha, já escrevi e publiquei: “É tudo aquilo com que sonha uma cozinheira exímia, um homem sozinho a querer fazer jantar bem e depressa, uma família sem tempo. Uma máquina simples, prática, e com poucos botões (basicamente, três: velocidade, temperatura, peso), que faz tudo o que um microondas jamais sonhou saber fazer. Instruções claras dizem-nos passo a passo qual o caminho para um prato maravilhoso. E o resultado nunca engana. Olho todos os dias para a minha “Bimby” e pergunto-me: como vivi tantos anos com microondas e varinhas e robots de vão-de-escada? Onde andavas tu, minha querida “Bimby”?!” Leio agora num jornal espanhol que a Bimby – em Espanha chama-se Thermomix, nome bastante mais “prof”... – é responsável pelo maior número de novos clientes do banco “Citi Espanha”, que tem a exclusividade do crédito para a compra do aparelho (custa 900 euros). Das cerca de 100 mil operações de crédito ao consumo feitas pelo Citi em 2007, 15% terão ido direitinhas para a compra de máquinas “Bimby”. O mesmo jornal adianta que em Espanha se vende uma máquina por cada cinco minutos... Os detractores da “Bimby”, os que não percebem a “Bimby”, os que desdenham a “Bimby” em geral, pessoas que não conhecem o potencial do robot, seja para quem gosta de cozinhar e sabe, como eu, ou para quem não sabe nem gosta..., podem agora agarrar-se a mais um argumento. A “Bimby” também deixa os seus clientes presos a uma divida, juros, créditos."
Aqui

24 de fevereiro de 2008

Palavras mágicas

Viajar

essa é que é essa

Chatices informáticas à parte, hoje é dia de Óscares e vai-se a ver, não observo tal espectáculo já vai para muitos anos. Hoje, graças ao Meo, essa invenção extraordinária, vou gravar para amanhã ver com calma. O mais engraçado é que não vi nenhum dos filmes que vão ser referidos, no entanto, estou pela Cate Blanchett e pelo Daniel Day Lewis. Se o Johnny Depp ganhar também fico satisfeita.

Meu caro amigo,


Toma lá uma maçã verde.
Com Parabéns (nossos), evidentemente.

23 de fevereiro de 2008

Toranjas


Porque gosto mesmo de toranjas.
Para um fim de semana chuvoso e vitaminado.

22 de fevereiro de 2008

Preferencialmente da Wilkin & Sons.

Das compotas


Versão inglesa da Confiture de châtaignes, da Bonne Maman.

21 de fevereiro de 2008

A minha tv e eu

Ora eu sempre gostei de ver televisão. Sim, sim, não tenho problemas em assumi-lo. Antes isso do que ser como aquelas pessoas que gostam mas escondem. Se calhar nunca me senti mal com isso porque sempre li muito. Fui habituada a viver num ambiente cheio de livros e essa é uma das minhas melhores heranças, que hei-de transmitir aos meus. Logo, uma mão lava a outra. Hoje sou, contudo, selectiva nas minhas escolhas. Continuo a gostar de ver desenhos animados, filmes (recuso de há algum tempo para cá os violentos porque me trazem sérias perturbações de sono) e ganhei a pancada das séries. Porquê? Porque sim. Entretêem o espírito. Divertem. Ensinam alguma coisa. Ora essa tendência melhora substancialmente quando se tem FOX. Explico: de Grey´s Anatomy, House e Brothers and Sisters, passei a ter acesso a todo um mundo. E-ring (que bonzinhos e solidários na guerra são os americanos!), Prison Break 3 (pese embora não aguente muito mais tempo o sofrimento daquele homem) e Moonlight (um vampiro bonzinho no combate ao crime) fazem as delícias no meu serão no sofá. Outra vantagem: quando nos chegam em mais do que um episódio podem ser vistas em catadupa, à bruta, debaixo da manta e com meia de leite a acompanhar.

20 de fevereiro de 2008

18 de fevereiro de 2008

Coragem

Coragem para sair de casa. Coragem para pegar num carro. Coragem para descobrir caminhos alternativos. Coragem para enfrentar o trânsito. Coragem para enfiar o carro dentro de água. Coragem para a segunda-feira. Coragem para a semana. Coragem.

15 de fevereiro de 2008

13 de fevereiro de 2008

A força da força da História

"Esta semana, o Reino Unido removeu o Holocausto dos seus currículos escolares porque 'ofendia' a população muçulmana, que afirma que o Holocausto nunca aconteceu..."

40

Faz hoje 40 anos. Apareceu há relativamente pouco tempo, se entendermos mais ou menos 8 anos como pouco tempo. Tem a particularidade de estar como se sempre tivesse estado. É um dado adquirido. O que não espanta tendo em conta que lá para trás, lá bem para trás, dois dos nossos entes foram irmãos. E que irmãos! E nós, assim afastados, somos como que primos direitos. Em comum, a força extraordinária da genética (apesar de a proximidade ter largas décadas de afastamento) e a formação académica, que faz com que a cumplicidade seja mais acicatada. Faz hoje 40 anos e é uma das pessoas de quem eu mais gosto. Os meus / nossos parabéns em tão assinalável efeméride.

Gruyère

Rubrica "Viva o queijo"
(to be continued)

Parmigiano

11 de fevereiro de 2008

é isso e ...

Marquises. Lembrei-me delas hoje porque no Portugalex, o Aníbal e a Maria estavam a pôr a hipótese de colocar marquises em Belém, tendo em conta que "adoraram" os projectos do nosso Primeiro, lá para a década de 80. Apoquenta-me a doença da marquise. Devia haver uma vacina. É que uma marquise faz sentido quando aumenta uma divisão da casa. Não faz sentido quando se mantem a porta para a varanda e se insere um trambolho de alumínio para estantes de arrumos e baldes e estendais e restos dos brinquedos "do menino" mais as máscaras de Carnaval "da menina". Diga-se que no meu prédio, que tem uma varandas bem catitas, logo logo na primeira reunião de condomínio, alguém propôs as ditas. Até me senti mal. Felizmente, não passou. Até porque o "Presidente do Conselho", senhor que é dono de uma fracção mas que funciona como o dono das outras todas (medo...), se todos fossem a favor das ditas, ele seria contra porque ele está sempre do contra. Donde, viver com um ... (senhor) daqueles no mesmo prédio teria sempre a vantagem de evitar a boa da marquise.

10 de fevereiro de 2008

Irritante?

"I" com bolas em vez de pintas.
Muito irritante.

8 de fevereiro de 2008

É a palavra indicada para hoje.
Gargalhar.

Tv Credo

Isto sim, era gargalhar.
(por falar em livros)

7 de fevereiro de 2008

Muito improvável e muito bom

Era

Desapareceu há algum tempo. Faz parte daquela categoria de pessoas que desaparecem mas nunca desaparecem porque para quem fica não faz sentido que desapareçam e por isso nunca se acredita que desapareceram. E por isso ficam. Ficam sempre. Conheci-o mal. Não tive possibilidade de o conhecer melhor. Era "meu" por afinidade. Não me viu nascer. Não me viu crescer. Mas quando me viu a primeira vez, sorriu-me e eu fiquei-lhe. E ele ficou-me. Alto, porte de senhor. Não. Porte de grande senhor. No entanto, não era cheio de si. Não precisava. Era ele e isso bastava-lhe. Os olhos eram pretos, vivos, muito vivos. Esperto. Espertíssimo. Todo pela família. A vida inteira pela família. Bem disposto. Acutilante. Gostava muito de mim. Sem reservas. E eu dele. Muito. O "meu" por afinidade, quando chega à minha memória, faz-me sorrir, como ele. Deixou obra feita e bem feita. Curioso, para quem não teve filhos. Curioso. Ficou-me como uma referência. Deixou saudade. Mas ficou. Comigo. Connosco. No dia dos meus anos, a par do outro telefonema que me falha e me faz falta, o dele faz-me falta. Todos os anos desde que deixei de o receber. Era. Ficou.

Mar morto

Acabado outro Eça, resolvo colmatar uma lacuna literária de seu nome Jorge Amado. Alguns membros da família andam a ler Dona Flor e seus dois maridos (consta que é hilariante) e eu ando à procura de uma edição decente, que não tenha letras minúsculas, imprórias para o meu astigmatismo elevado, nem imagens da novela inspirada na capa. Não encontro. Vai daí, tropeço num Mar Morto da década de 1960, herdado e cheio da história. É grande (de bom), sei que vai deixar marca e apaga a ideia depressiva com que fiquei dos Capitães da Areia.

É doce morrer no mar.

6 de fevereiro de 2008

E disto também


Com chocolate, fruta aos quadrados e biscoitos, sendo que o material sai barato e chocolate pode ser preto, de leite ou branco. Está um blog pouco intelectual, pois está. Um amigo meu chama-lhe "guloso" mas ele há dias assim de futilidade e gulodice. Pronto.

Nós gostamos é de bolos


Daqui, claro.

Dias

Há dias numa profissão como a minha, realmente complicados. Apetece sair porta fora.

5 de fevereiro de 2008

Porque não é um cachimbo,

é a representação de um cachimbo.

4 de fevereiro de 2008

E porquê?


Magritte, La trahison des images.

Eu, hoje

Acordar, tomar o pequeno almoço, ir "à bica" e comprar pão, preparar almoço, mudar móveis à entidade materna, recolher um exemplar de referência do Fernando Namora (como quem não quer a coisa), programa da natação, fim da Trilogia de Nova Iorque (que maravilha), começo d´O Mandarim, banhos, jantar, fim de dia, amanhã há mais.

3 de fevereiro de 2008

Assim,

Assim sendo, do que se gosta nestes dias é do simples prazer de andar na rua com crianças vestidas de filhos, ou seja, sem palhaçadas e afins. Gosta-se de jantar com amigos e pôr a conversa em dia. Gosta-se de ir à missa e ouvir telemóveis a tocar (viva o "civismo"). Gosta-se de almoçar em família um cozido bom e depois voltar para casa e ouvir chover. Gosta-se de uma pausa no ritmo do dia a dia. Gosta-se, pois.

2 de fevereiro de 2008

Para variar

Porque não falava dele há algum tempo, porque vai dar na tv este fim de semana e arranjar o dvd não é tarefa fácil.

1 de fevereiro de 2008

Daqui

Há 100 anos, neste dia.


Efeméride do dia 1 de Fevereiro de 1908.