27 de dezembro de 2007

Campo

No campo, respira-se melhor, come-se melhor, dorme-se melhor, descansa-se melhor e também se trabalha melhor mas o que é bom no campo é que se lê muito e melhor.
Como tal, vou para o campo.
Um 2008 bom, generoso e principalmente saudável, é o que aqui se deseja.

26 de dezembro de 2007

De 1944 a 2007

Num livro (um primor) de educação moral e cívica, directamente de 1944, um capítulo intitulado "Inclinações boas e inclinações más, virtudes a adquirir, vícios a combater", reza assim:

"Desde crianças, e orientados por nossos pais e professores, devemos acostumar-nos à prática do bem, aquirindo as virtudes de que carecemos para sermos felizes na vida, desenvolvendo as paixões boas, derivadas da benovolência e altruismo, conforme a nossa razão e as leis morais como: - o amor da família, da religião, da Pátria, da humanidade, da consciência, do belo, do bem, de Deus, enfim, e numa palavra. Devemos ainda, e sob a mesma orientação, adquirir, cultivar e desenvolver os hábitos do trabalho, do método, fazendo os trabalhos na melhor sequência, da ordem, tendo cada coisa em lugar próprio, da sinceridade, dizendo sempre a verdade, em tudo e por tudo, da pontualidade, não faltando nunca à hora combinada, da delicadeza, empregando sempre as boas maneiras e bons modos de conversar e praticar com os outros, da obediência, acatando e respeitando sempre os seus superiores, etc."

25 de dezembro de 2007

De, para.

Das coisas que ando a aprender com Saramago e de outras coisas mais. Dedicado. De, para.

"Há muitos modos de juntar um homem e uma mulher, mas, não sendo isto inventário nem vademeco de casamentar, fiquem registados apenas dois deles, e o primeiro é estarem ele e ela perto um do outro, nei sei se te conheço, num auto-de-fé, da banda de fora, claro está, a ver passar os peninentes, e de repente volta-se a mulher para o homem e pergunta, Que nome é o seu, não foi inspiração divina, não perguntou por vontade própria, foi ordem que lhe veio da própria mãe, a que ia na procissão, a que tinha visões, e revelações, e se, como diz o Santo Ofício, as fingia, não fingiu estas, não, que bem viu e se lhe revelou ser este soldado maneta o homem que haveria de ser de sua filha, e desta maneira os juntou. Outro modo é estarem ele e ela longe um do outro, nem te sei nem te conheço, cada qual em sua corte, ele Lisboa, ela Viena, ele dezanove anos, ela vinte e cinco, e casaram-nos por procuração uns tantos embaixadores, viram-se primeiro os noivos em retratos favorecidos (...)."

José Saramago, Memorial do Convento.

Do que (também) gostei receber hoje




Lindo. Novo. Meu.


24 de dezembro de 2007

Fôssemos humanos todos os dias

"... Esquecia-me do anjo. Que faz ali pespegado de asas abertas? “O que é um anjo?”, pergunta a criança à mãe que atende o telemóvel? E esta responde: “Alguém que nos guia na vida.” “Assim uma espécie de GPS?”, conclui a miúda. Afasto de mim esta imagem e persisto no meu Natal de criança. Será ainda possível? Quero a inocência do musgo arrancado das rochas da montanha com uma faca da cozinha levada de casa. Quero o frio e o calor que sabem bem. Quero a minha infância de volta, quero essa idade aberta à esperança. Quero-a para mim e para as outras crianças. Quero que elas não percam a magia que me conduziu até aqui. Quero lá saber que as figurinhas tenham sido compradas numa loja de 300 e já não sejam de barro cozido à mão. O que eu queria sobretudo era acabar com o trabalho infantil escravo. Que existia há 2000 anos e permanece, apesar das prescrições da ASAE. O que eu desejava era que as crianças nascessem livres e iguais em direitos. E deveres. E fossem homens, e fossem velhos (velhos, sim!, não seniores ou da terceira idade) e fossem dignos. Para consigo e para com os outros. E houvesse Natal, todos os anos. E o espírito do Natal se estendesse por todos os dias dos anos. E que o Natal, divino ou não, fosse sobretudo humano."

Lauro António, Boas Festas.

No meio de sonhos, rabanadas, bacalhau, perú, presentes, tarefas e sms pessoais e impessoais, este texto apela ao que é importante: o lado humano. Um texto que remete para a nossa infância e para a História. Para ontem e para hoje.
Para a versão completa, ir aqui.

23 de dezembro de 2007

22 de dezembro de 2007

Casa

Para onde voltamos. Porto seguro. Quente. Canto. Onde chegar é sempre bom. Onde o cheiro é inalterável. Onde se chega depois de um dia da família e dos amigos. Esses, para quem somos sempre os mesmos. Esses, que nos compreendem sempre. Esses, os que nos conhecem. Eles e a nossa casa, que nos reconhece sempre quando nela entramos. Não, não está dentro de um livro. Está em nós e fora de nós. Quando estamos longe dela, era bom que a pudessemos transportar dentro da leitura de cabeceira. Casa.

Aqui.

21 de dezembro de 2007

Observem

Era a mulher do Dr. Shepherd, que a substituíu pela Meredith Grey, o que prova que as legítimas é que são, entre outras coisas, as bonitas. Agora, protagoniza a série Private Practice. Senhoras e (principalmente) Senhores que visitam este canto, chama-se Kate Walsh e isto sim, é uma mulher com muita pinta. Hum? E on set, usa Furla...

Outro tempo

"Mas el-rei já se anunciou, e vem de espírito aceso, estimulado pela conjunção mística do dever carnal e da promessa que fez a Deus por intermédio e bons ofícios de frei António de S. José. Entraram com el-rei dois camaristas que o aliviaram das roupas supérfluas, e o mesmo faz a camareira à rainha, de mulher para mulher, com ajuda doutra dama, condessa, mais uma camareira mor não menos graduada que vem da Áustria, está o quarto uma assembleia, as majestades fazem mútuas vénias, nunca mais acaba o cerimonial, enfim lá se retiram os camaristas por uma porta, as damas por outra, e nas antecâmaras ficarão esperando que termine a função, para que regresse el-rei acompanhado ao seu quarto, que foi da rainha sua mãe no tempo de seu pai, e venham as damas a este aconchegar D. Maria Ana debaixo do cobertor de penas que trouxe da Áustria também e sem o qual não pode dormir, seja inverno ou verão."

José Saramago, Memorial do convento

Dias

Depois dele, ela. Depois dela, ele outra vez. De mollho. E febre e dores de cabeça. Resultado? Dia em casa, sem ronha porque não sou muito adepta do dia inteiro em cima de um sofá. Guardo-me para trabalhos pendentes, arrumações, lanches de crepes. Mais logo, jantar de amigos. De Natal. Bacalhau, bom vinho e conversas. Gargalhadas. Alegria. Ontem, Caldas da Rainha. Lembrei-me dos que para trabalhar fazem diariamente "piscinas" de autoestrada. Que vida. Degluti um russo na Machado, fiz uma visita profissional produtiva e comprei finalmente uma folha de couve do Bordallo. E vi sapos, muitos sapos.
Fim de semana à vista. Divirtam-se!

20 de dezembro de 2007

Há coisas...

Ontem foi-me oferecido o Memorial do Convento. A ideia é perder o preconceito e ganhar conhecimento. E se leio tanta coisa, Saramago também deve constar do rol. Fiquei foi doente com a proximidade escandalosa que existe, na Fnac visitada, entre Eça (em baixo) e Margarida Rebelo Pinto (em cima), sem uma única prateleira de separação. Mudem a ordem alfabética, pintem-se de amarelo, façam o pino mas por favor acabem com o sacrilégio acima descrito.


19 de dezembro de 2007

As filhas das amigas que amigas são

Estranha sensação. Quando duas filhas de duas amigas, daquelas amigas que não têm que falar para saberem o que estão a pensar, com a mesma idade, se juntam para uma tarde de "convívio" . É que se transformam em verdadeiras miniaturas. O brincar aos médicos e às casas, às cozinhas e às princesas (sem princípes, as espertas....) facilmente se transporta para a adolescência e para a idade adulta. É impressionante o poder da genética.

Da pontualidade

Tenho a doença da pontualidade. Chego sempre antes da hora combinada. E logo hoje, que combinei com uma amiga ir buscá-la às 8h30 (hora muito normal para o meu dia a dia), acordei, em frenesim, às 5h15. Andei às voltas e acordei precisamente à hora combinada. Fiquei furiosa. Não gosto de me atrasar e não gosto de falhar. Aqui ficam as minhas desculpas.

O que tem graça, é que um cidadão, quando acorda às 5h15, pode pensar em várias coisas. Eu remeti o meu pensamento para o Sarcozy. Porquê? Eu explico. Estava a pensar que o nosso Primeiro também precisava de um namoro. Vai daí, o que é que acontece? Para já, Sarcozy e Sócrates nada têm a ver um com o outro. Posta de parte a arrogância que lhes é comum, as semelhanças (físicas, entenda-se) não se encontram. E o mais triste é concluir que não existe em Portugal nenhuma Carla Bruni. As nossas vedetas, as que andam debaixo dos holofotes, têm geralmente uma vulgaridade estonteante. As senhoras, que são senhoras, com tudo o que caracteriza uma senhora, ou não andam a par dos holofotes, ou têm a vida organizada e não estão disponíveis para o nosso Primeiro. E não lhe fica bem andar sozinho. O e.n.g. que o antecede não lhe fará certamente companhia ao jantar.

E abençoada liberdade de expressão, que me permite partilhar pensamentos socio políticos com a blogosfera e eu já não sou desse tempo...

18 de dezembro de 2007

Alegrias

Quando há amigos que nos desiludem por completo, há aqueles que aparecem com um enorme sorriso e nos dão notícias que nos fazem sorrir. Quando há amigos consumidos pela tristeza, há qualquer coisa que chega e lhes traz alegria. Quando há dias frios e de chuva como o de hoje, é bom ver que há tanta alegria no ar. Porque atrás do que é mau, tem de vir o que é bom. E porque nada, mesmo nada, acontece por acaso. Nem as tristezas, nem as alegrias. E essas, quando chegam sem que estejamos à espera, sabem pela vida.

17 de dezembro de 2007

"Diz que"

... anda moura nova na costa do Président Sarcozy. Não tem mau gosto...

Aqui delira-se

Mãe e filho, em duas secretárias, mastigam Poulain 70% de cacau, embrenhados em trabalhos para casa e outros papéis em monte, saltam nas cadeiras e abanam o capacete ao som de Somewhere only we know. É o delírio.

Amigos

Sou dada aos meus amigos. Preciso deles. Dedico-me a eles. Fui sempre assim. Sempre. Não é de hoje, não é de ontem, é desde que me lembro de ser gente. Durante muitos anos foram muito poucos. Depois, foram chegando e trouxeram uma adolescência feliz, sem sobressaltos. Nas horas difíceis, e nas muito difíceis, trouxeram a pedra, o cal e lá estiveram, estoicamente, a respirar comigo. São muitos e orgulho-me de ter a capacidade de receber sempre os novos, que aparecem de onde não se espera. Tenho-os de infância, dos irmãos, da Faculdade, de emprego (do "sofrimento"). Tomo-lhes as dores, irrito-me com eles, resolvo, qual bombeiro, situações para as quais não deveria ser chamada. E vou, porque devo ir, porque é essa a minha obrigação. Desiludo-me com eles e eles desiludem-se comigo. Mas orgulho-me de ser uma boa amiga. "Há gente que fica na história, na história da gente e outros de quem nem o nome lembramos ouvir", reza a Chuva na voz da Mariza. E eu concordo porque os meus amigos são muita da minha história. E depois aparecem surpresas em jantares paquistaneses, como o que aconteceu no passado sábado, onde me sinto em casa, com pessoas que não conhecendo, já conheço. Abrem os braços e adoptam-me. E são adoptados.
A imagem não consta porque vai contra a minha política "blogueira" mas fica o registo de mais um encontro com os meus amigos. Para o mês que vem, o encontro será indiano.

16 de dezembro de 2007

15 de dezembro de 2007

Os gatos e eu

Detesto gatos. Gosto é de cães mas depois de ter visto este video, passei a admirá-los um bocadinho mais.
Thanks, S.


100 Anos

O Mundo não é fácil, o Mundo é difícil.
Óscar Niemeyer

Espondilose

14 de dezembro de 2007

Apetece-me falar de comida

Como tenho papel e papel para trabalhar e não me apetece, fui alí descongelar bolo de anos porque me apetece chocolate. Além disso tenho que tentar abrir o apetite à minha criança, que está a arder em febre e não come nada. Bom, porque na blogosfera se fala de Natal, o que é que eu gosto de comer a 24 e 25? Bacalhau com espinafres, peru com recheio de castanhas, sonhos, broas (se forem boas), o toucinho do céu da minha mãe, de preferência com café com leite a acompanhar, bolo rei, de preferência nos dias seguintes e ao pequeno almoço e tudo que tenha chocolate. E agora vou alí apanhar uma chocolatose e pegar nesta maravilha que tenho aqui para ler.

Nespresso

Acho que não voltava ao assunto há coisa de um ano. Hoje pude ver o Chiado decorado com cápsulas gigantes, douradas e encarnadas.
O café. O vício. A decoração.

Quanto a mim...

É bem feito. Ponho-me com verborreias furiosas e dá nisto. Depois de um doente, tenho a outra, às portas das férias de Natal, a arder em febre. Ao menos podia ser poupada, já que eu é que tenho o espírito crítico. Vai ser um fim de semana de arromba, o que vale é que levo muito trabalhinho para casa...

O país que temos

A BCG (Bacille Calmette-Guérin, para quem não sabe) tem o stock esgotado em Portugal. Os recém nascidos estão a ser vacinados, claro está, em Espanha. Boa!

13 de dezembro de 2007

Não sei onde se compra

Mas urge consultar a obra de Carlos Barreira da Costa, A Medicina na
Voz do Povo, resultado de anos de prática profissional, senão vejam,

"Tenho a língua cheia de Áfricas.

Na voz sinto aquilo tudo embuzinado.

Há dias fiz um exame ao capacete no Hospital de S. João.

Fui a um desses médicos que não consultam a gente, só falam pra nós.

Vem-me muitos palpites ruins, assim de baixo para cima....

Fazem aqui o Papa Micau (Papanicolau)?

Metade das minhas doenças é desfalsificação dos ossos e intendência
para a tensão alta.

Já tenho os ossos desclassificados.

O meu reumatismo é climático.

Fujo dos antibióticos por causa do estômago. Prefiro remédios
caseiros, a aguardente queimada faz-me muito bem.

Eu sou um fumador invertebrado.

Fui operado ao panquecas.

Tive três úlceras: uma macho, uma fêmea e uma de gastrina.

Tenho pedra na basílica.

Fiz uma mamografia ao intestino.

Tomo umas cábulas à noite.

Não sou muito afluente de vir aos médicos."

Festas de Natal

Depois de um dia produtivo passado em reunião científica, lá vou eu mais rica pela absorção de conhecimentos, à festa de Natal nº 2 da semana, a da minha criança mais pequena. Corro, recolho o mais velho e encontramo-nos com o pai para um lanche. E chega a hora. Preparados? Espero que sim, porque eu nunca estou preparada para este programa. Em instituição secular e prestigiada, prepara-se a festa do Natal. Gente, mães, pais, avós, primas, tios e amigos. Bla, bla, bla, e porque vão para o ski (o raio da mania do ski...), e porque tiveram a demonstração da bimby (sim, sim, tenho uma) e porque as toilettes do Natal e bla bla bla. Uma jet set, bem "educadíssima", passa à frente de toda a gente. E porque não? Aparece nas revistas!!! Quem somos nós, trabalhadores honestos e pais de família? Lá estou eu com o meu mau feitio.... A porta abre e começam as cotoveladas, a histeria, a nervoseira, a que se junta a parvoice aguda. "O Manuel e o Francisco, que chatice, não os vejo!!!". Breathe in, breathe out. E o que interessa, perante um presépio vivo que relata o espírito do Natal, é atender o "tefone" e dizer que está cá em cima e não a encontra, ou que o Zé está sem som no tefone!!! Pois!!! Porque o que interessa é atender o tefone, em plena instituição religiosa, em plena festa dos filhos.... Dos filhos não, do filho, porque o dos outros não interessa. O nosso é que é "o máximo" e faz ski, claro. O nascimento de Jesus, o espírito secular católico, o amor ao próximo, assim se desvanecem, em nome da feira as vaidades.
E eu, que sou eu, que detesto muita gente junta, detesto má criação, detesto gente que não vale um caracol e que se julga "fantáaaastica", adoro gozar o prato. E já defendia o grande Eça, que Portugal era um país de valor mas muito mal frequentado.
Quanto ao meu desejo de Natal? É simples: que os meus filhos sejam pessoas decentes. Educadas, conhecedoras, humildes, seguras e atentas ao próximo, mesmo que tenham uma bimby e mesmo que decidam fazer ski.
E desculpem-me, caros leitores, a minha verborreia.

12 de dezembro de 2007

Internacionalização

Na véspera do Tratado de Lisboa, este canto recebeu visitas do Brasil, Reino Unido, Roménia, Eslovénia e Tailândia. Vou escrever mais vezes azulejo e muitas vezes Paris Hilton e de certeza que o google analytics vai diminuir drasticamente a taxa de rejeição e aumentar a percentagem de novas visitas. Maravilhas da tecnologia!

Natal lembra-me....

Obrigada Ana!

É que a Ana e eu estamos empenhadas, como tantos outros, em provar que esta é a melhor banda sonora televisiva de sempre. Esta maravilha, por exemplo, consta do segundo volume.


11 de dezembro de 2007

Fica bem!

Esta é outra. Que é isto do "fica bem"? Adeus, até amanhã, prazer em ver-te, até qualquer dia, depois falamos. "Fica bem"? A que propósito? Fico bem se me apetecer, se me apetecer ficar mal, ou indisposta, ou virada do avesso? Hum?
O espírito natalício faz destas coisas... Vira a coisa para a critica sociológica.

Eles

Ela resmunga por ter de o ouvir.
Ele refila por ter de a ouvir.
Eles juntaram-se para eles terem de os ouvir.
A vida tem destas coisas.

Aqui

O que não muda

É que continuo, aos 32, a surpreender-me com coisas às quais já me devia ter habituado, de tanto ouvir ao longo dos anos mas é mais forte que eu e tais coisas continuam a ferir-me os ouvidos. Ambas as duas, tem a haver, o "menino" e a "menina" como forma de tratar crianças que normalmente até têm um nome, vistes, fostes e comestes, "ó pssssst" para se chamar um empregado de mesa digno de um por favor, "ó fachavor", "ó môr", "riqueza da sua mãe", etc, etc, etc. Não se lê neste país? Acho que não. Mas também, que dizer desse mesmo país onde se dá a designação phone-ix a um sistema telefónico?

10 de dezembro de 2007

Sebastião José

Casa mãe

Defendo as pequenas mudanças. Considero-as saudáveis. Tenho a mania nos genes, dos quais muito me orgulho. Gosto de mudar a decoração, a arrumação dos armários, os objectos. Fui sempre assim e vou ser sempre assim. Parece-me, no entanto, que o branco e azul deve voltar ao que era. O décor mudará sempre. Faz parte. Quem aqui vem habituou-se à designação. Além disso, quando durante anos se estuda uma determinada coisa, que inspirou o nome em causa, bem como o próprio blog (e falo do Azulejo), esta fica-nos colada à pele pelo tempo fora. O azulejo sou eu e o branco e o azul também. Assim, visitantes assíduos, permanece a referência ao azulejo, que para mim é também ciência e é também vida.

Já tardava...

Grey´s Anatomy 3 (Soundtrack).
Porque não se toca nesse assunto, aqui, há algum tempo.

8 de dezembro de 2007

Breathe

"Posters produced to raise awareness of the destruction of the Amazon rainforest for the US-based charity Rainforest Action Network (RAN). www.ran.org."
Do Non 2, com origem aqui.

7 de dezembro de 2007

Quando a arte se funde com outros saberes...

"Sei que sou um poeta no meio dos deputados, mas antes um poeta no meio dos deputados do que um político no meio dos poetas."

Almeida Garrett

Caetano

Pela culpa que sinto por não haver ainda Caetano no meu ipod.
Inacreditável...

Uma surpresa destas na minha secretária!!





6 de dezembro de 2007

Não resisto

Eu detesto política mas acho memorável a cara do dito Primeiro em convívio com o dito Kadafi (o que tem direito a pernoitar em S. Julião da Barra, gostaria eu de saber a propósito de quê). Vou ao 31 da armada, onde, certamente, o assunto será devidamente dissecado, com a inteligência e a acutilância que lhe são características. Parece que a cimeira custará 10 milhões e vai-se discutir África. No telejornal, saem palavras notáveis de um jardineiro camarário e africano: "10 milhões davam jeito no Darfur, não lhe parece?". Mais adiante, perguntam a um senhor o que é o Darfur: "um supermercado". A sabedoria do povo é contraditória e complexa. A natureza deste país também.
Vou alí para a minha tenda blindada. Até logo!

Balanços

O que come uma criança num intervalo ente dois picos de febre, ao almoço:

1 prato de sopa,
3 (sim, 3) pratos de arroz de atum,
2 taças de gelatina de morango,
1 copo de sumo de laranja.

Não come tanto quando não está doente...
Ele há coisas...

Para hoje há:

Infecção nas amígdalas, febre e medicação a preceito. Chegou o tempo mau para as crianças, que tem como vantagem não ir à escola e o tempo mau para os pais que tem como desvantagem a ginástica para conseguir não trabalhar e desdobrar esforços. Vantagens do Inverno...


© Henry Gray, Anatomy of human body, 1918.

Chegou à Fnac



5 de dezembro de 2007

Ainda a força das palavras

Ver da gente forte o gesto e o modo.
Luis de Camões, Lusíadas, Canto II

4 de dezembro de 2007

E ganhei o dia

Vou ter uma sobrinha emprestada com nome igual ao meu.

Aquisições (I)




De volta

De volta. Directamente da civilização, de uma cidade natalícia por excelência. De longos passeios em boa companhia. A Tate Modern é um fascínio. A National Gallery continua um must. As livrarias têm aquele sabor de sempre. O Hamleys com crianças é outra coisa. Volto depois com capítulo dedicado às aquisições.